Tratamento da Escoliose em Pacientes com Paralisia Cerebral
A paralisia cerebral acontece devido ao desenvolvimento anormal do cérebro, geralmente antes do nascimento. Seus sintomas incluem reflexos exagerados, membros flácidos e movimentos involuntários, com aparecimento logo no início da infância.
A lesão neurológica não progride, mas o acometimento do sistema musculoesquelético sim, causando implicações importantes para a saúde da criança.
As contraturas dos membros podem causar luxações, muitas vezes dolorosas, além de deformidades que prejudicam desde a interação social até os cuidados básicos de higiene.
A coluna vertebral é frequentemente acometida na paralisia cerebral, sendo esta a principal causa de escoliose neuromuscular.
A deformidade da coluna tende a ser progressiva, dificultando a marcha e adaptação em cadeiras de rodas.
O tratamento varia de acordo com a deformidade. A escolha do tratamento ideal depende de uma avaliação geral do paciente, de sua estrutura familiar e das perspectivas frente ao quadro neurológico.
Os pacientes que se submeteram ao tratamento apresentaram melhor postura torácica e melhora da capacidade pulmonar.
O tratamento visa melhorar as condições psicológicas, sociais, neurológicas, ortopédicas e clínicas do paciente. De acordo com estudos, a maioria das pessoas que se submeteu ao tratamento apresentou melhora da postura sentada, permitindo assim uma maior participação em atividades de integração social e melhorando a qualidade de vida do paciente.
Fontes consultadas :
- Google Acadêmico – site :https://scholar.google.com.br/
- Ferraretto I, Souza AM. Paralisia cerebral: aspectos práticos. São Paulo: Memnon; 2001.